sábado, 3 de fevereiro de 2007

Prémios IgNobel 2006

Para quem não conhece os prémios Ignobel, eles satirizam os prémios Nobel e distinguem trabalhos de investigação científica de diversos génios que façam rir e depois pensar. A ideia é premiar pesquisas raras, honrar a imaginação, e atrair o interesse público para a ciência, a medicina e a tecnologia.
No passado dia 5 de Outubro realizou-se a 16ª edição e estes foram alguns dos premiados:
IgNobel da Ornitologia para Philip May e Ivan Schwab pela sua investigação sobre o porquê dos Pica-Paus não terem dor de cabeça. É que eles chegam a bater com o bico nos troncos das árvores mais de 12.000 vezes por dia.
IgNobel da Biologia para Bart Knols da Wageningen Agricultural University, na Holanda, do National Institute for Medical Research, Tanzânia, e da Agência Internacional de Energia Atómica, e Ruurd de Jong da Wageningen Agricultural University, Itália, por mostrarem que a fêmea do mosquito da malária é atraída tanto por queijo limburgo quanto por chulé dos pés humanos.
IgNobel da Química para Antonio Mulet, José Javier Benedito e José Bon da Universidade Politécnica de Valência, e Carmen Rosselló da Universidade das Ilhas Baleares, Espanha, pelo estudo “Velocidades Ultra Sónicas no Queijo Cheddar Quando Afectadas pela Temperatura” (Ultrasonic Velocity in Cheddar Cheese as Affected by Temperature).
IgNobel da Literatura para Daniel Oppenheimer da Universidade de Princeton pelo seu estudo “Consequences of Erudite Vernacular Utilized Irrespective of Necessity: Problems with Using Long Words Needlessly.”
IgNobel da Matemática para Nic Svenson e Piers Barnes da Australian Commonwealth Scientific and Research Organization, por calcularem o número de fotografias que devem ser tiradas para assegurar que ninguém, numa foto de grupo, feche os olhos.
IgNobel da Nutrição para Wasmia Al-Houty da Universidade do Kuwait e Faten Al-Mussalam da Kuwait Environment Public Authority, por mostrarem que os besouros-de-esterco são enjoativos para comer.
IgNobel da Paz para Howard Stapleton da Merthyr Tydfil, País de Gales, por inventar um repelente electromagnético de adolescentes - um aparelho que faz sons irritantes serem ouvidos apenas por adolescentes, e não por adultos.
IgNobel da Física para Basile Audoly e Sebastien Neukirch da Universidade Pierre et Marie Curie, Paris, pelos seus estudos sobre porque o esparguete seco parte sempre em mais do que dois pedaços.
Faça algo de útil pela nossa comunidade e seja um dos génios premiados na próxima edição.

Sem comentários: